quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Simplesmente aquarelas...







Não serei mais um poeta tolo
Do Terceiro Mundo... Cansei:
Do lápis, da tinta, aquarelas.

Estarei nas asas do tempo:
Onde é infinito o agora
Em todos os idiomas, único...
Quem dera!

Aquarelas, das tintas, do lápis,
Escreverei a língua dos povos
Unidos na foice e no martelo.

Não sou eu poeta louco,
Apocalíptico?
Já vou tarde no tempo,
Quem dera!

O que fizeram do mundo,
De mim, de ti?
Simplesmente aquarelas...

E sigo a voz dos ventos:
Junto as andorinhas
Rumo a infinito...
Em busca do agora!





Marília, Agosto de 1981

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Quando quiseres encontrar o amor!










Quando quiseres encontrar o amor!
esteja altivo e esperançoso...
Num estado sublime de mansidão:
onde estarás preparando o teu coração,
para algo  indecifrável
algo ainda sagrado, intocado
semente ainda fértil da paixão...
Deixe todas as sensações
estar seu ápice, culminando
como uma  eterna erupção.
Lembre-se o amor não brotará
sempre em vosso caminho
Colha-o e guarde-o  profundamente:
O amor vem em raras estações!